segunda-feira, 14 de julho de 2008

Aquarela de Tulipas

Aquarela de um pintor holandês anônimo do século XVII mostra a Semper Augustus, o bulbo mais famoso de tulipa.

Aquarela de uma tulipa, publicada na revista Harper's New Monthly Magazine, em 1876. Pintura de Pierre-Joseph Redouté.


Pierre-Joseph Redouté (Saint-Hubert, nas Ardenas, belgas, 10 de julho de 1759 – Paris, 19 de junho de 1840) foi um pintor francês, célebre por suas pinturas de flores em aquarela, especialmente de rosas. Foi cognominado "o Rafael das flores".

"Na segunda metade do século XVIII, a pintura de flores reveste-se de aspectos diferentes. A paixão do século pela representação do real com o máximo de exatidão e verossimilhança faz-se sentir também nesse sub-gênero. O pintor naturalista de flores mais célebre da época é Pierre Joseph Redouté (1759-1840), que se especializa em reproduções fiéis, "científicas", das flores mais raras e belas do jardim de história natural para a coleção de velinos do rei. A sensibilidade dá lugar à precisão na reprodução da natureza. Fora da França, o pintor italiano Francesco Guardi (1712-1793) coloca suas flores ao ar livre, liberando-as da penumbra dos ateliês do Norte. A vivacidade de sua pincelada e a transparência de suas cores anunciam as liberdades pictóricas do século seguinte e fazem-no o maior pintor italiano de flores."

Wallpapers - Tulipa

Wallpapers - Tulipa

domingo, 13 de julho de 2008

Samambaia

1. Como se diferem as samambaias das demais plantas ou árvores que produzem flores?
As Samambaias pertencem ao filo das Pteridófitas, classe felices e são assim chamadas por apresentarem folhas recortadas, que lembram penas ou asas. São plantas Criptógamas, isto é, desprovidas de flores e sementes. São vasculares, pois possuem vasos condutores de seiva. O nome Samambaia, de origem tupi, significa o que se torce em espiral, por alusão ao desenvolvimento da folha.

2. Onde está o caule da samambaia? Que partes crescem acima do solo? Qual o ambiente mais favorável ao crescimento da samambaia?
Na maioria dos casos o caule cresce bem junto à superfície, com desenvolvimento paralelo à mesma, ou se localizando alguns centímetros sob a terra. As folhas pareçam emergir diretamente da terra. Nesse caso, chama-se rizoma. Porém, nas pteridófitas arborecentes (xaxins ou samambaiaçus) o caule é aéreo. As maioria das Pteridófitas habita as regiões tropicais, mas algumas espécies vivem em regiões temperadas e mesmo semi-desérticas. Essas plantas são encontradas em ambientes sombreados e úmidos, quer atapetando pedras, barrancos, cascas de árvore, quer cobrindo o chão de florestas. Algumas espécies são dulcícolas (habitam a água doce), podendo viver até totalmente submersas como a samambaia de aquário ceratopteris. Essa exigência de um ambiente úmido se explica por serem plantas cujos anterozóides (gametas masculinos) são transportados por via aquática para fecundar a oosfera (gameta feminino), por isso dependendo de água para a fecundação..

3. Como se reproduz a samambaia? Localizar e descrever três espécies de soros (de três espécies de samambaia).

Algumas Samambaias apresentam reprodução assexuada por um processo de brotamento. O rizoma vai crescendo e, de espaços em espaços, forma pontos vegetativos denominados estalões ou estolhos, onde brotam folhas e raízes. A fragmentação ou decomposição do rizoma nas regiões entre esses pontos vegetativos isola as novas plantas. As Samambaias também apresentam reprodução sexuada por alternância de gerações, sendo a geração duradoura o esporófito. A maioria das espécies, ao atingir maturidade sexual, desenvolve estruturas chamadas soros, localizadas na face inferior de suas folhas. Nos soros ficam abrigados os esporângios, dentro dos quais há células que sofrem meiose e originam os esporos. Ao cair sobre um local úmido, um esporo se desenvolve em uma plantinha haplóide, achatada e em forma de coração (cordiforme) denominada prótalo . O prótalo é um gametófito hermafrodita que apresenta estruturas reprodutivas masculinas, os anterídeos, e femininas, os arquegônios. Nos anterídeos formam-se os anterozóides, e em cada arquegônio forma-se uma oosfera. Quando maduros, os anterídeos libertam os anterozóides. Após uma chuva ou garoa, eles nadam sobre a superfície umedecida do prótalo até o arquegônio, onde um deles fecunda a oosfera. O zigoto se desenvolve no interior do arquegônio, originando uma plantinha diplóide, o esporófito, que dará origem a uma nova samambaia adulta. Está formará esporos haplóides, repetindo o ciclo. .

4. Como os esporos viajam de uma planta de origem a outra? Quanto tempo leva um esporo para desenvolver-se em planta formada? Encontrar uma figura de tenra samambaia e notar como difere de uma planta adulta.

Geralmente os esporos caem diretamente no chão úmido, onde se desenvolvem. Algumas espécies de samambaias produzem esporos com formações aladas denominadas elatérios, que permitem a disseminação pelo vento.

5. Discorrer brevemente sobre o valor de três samambaias empregadas em medicina.

Feto-Macho (Dryopteris filis-mas) - Família das polipodiáceas. Seu rizoma contém substâncias usadas no combate a tênias e lombrigas.

Erva-silvina (Polypodium vaccinnifolium) - Família das polipodiáceas. Muito comum nos troncos de mangueiras. Possui propriedades adstringentes, muito empregada no tratamento das hemoptises dos tuberculosos.

Capilária (Adiantum capillus-veneris) - Família das polipodiáceas. Avenca nativa do Canadá e EUA. Suas folhas encerram uma substância com propriedades adstringentes, receitada contra falta de ar e tosse.

Licopódio (Lycopodium clavatum) - Família das licopodiáceas. Erva cujos esporos constituem um pó amarelo que contém açúcar, uma cera e um óleo graxo, antigamente era usado como veículo na confecção de pílulas.

6. Colecionar, preservar devidamente e identificar dez espécies de samambaias (ou apresentar fotografias de dez espécies devidamente identificadas).

Isso é com vocês.

7. Além das samambaias comuns há plantas semelhantes conhecidas como trapoeraba e cavalinha. Ser capaz de reconhecê-las.
Trapoeraba (Commelina benghalensis, Commelinaceae) - Planta originária da Ásia e disseminada na Índia, Austrália, África e Brasil. Cada vez mais freqüente nas lavouras de soja do sul do Brasil. Várias espécies de plantas com características semelhantes são constatadas nas lavouras. Também ocorrem variedades da mesma espécie. Apresenta ciclo biológico perene, pelos hábitos de progressivo enraizamento dos ramos das plantas. Planta semi-prostrada, tenra e suculenta, atingindo 60 cm de altura. A disseminação ocorre através de sementes e de partes de ramos que geram raízes e novas plantas. Cada planta pode produzir grande quantidade de sementes na parte aérea. Além disso, apresenta hábito de produção de sementes subterrâneas em flores modificadas nos rizomas. Essa característica incomum, garante a perpetuação da espécie. Planta daninha de crescimento muito agressivo, infestando lavouras de verão, especialmente soja. Também desenvolve em solos úmidos e terras baixas. Causa danos pela competição com as plantas cultivadas, pela dificuldade na colheita e pelo aumento na umidade dos grãos. A capina mecânica facilita o corte das plantas e a disseminação na lavoura. As sementes subterrâneas, dificulta ou causa instabilidade na eficácia de herbicidas

Tulipa

"A tulipa é um gênero de plantas angiospermas (plantas com flores) da família das liláceas. Com cerca de cem espécies, as tulipas têm folhas que podem ser oblongas, ovais ou lanceoladas (em forma de lança). Do centro da folhagem surge uma haste ereta, com flor solitária formada por seis pétalas. Cores e formas são bem variadas. Existem muitas variedades cultivadas e milhares de híbridos em diversas cores, tons matizados, pontas picotadas, etc."[1]

Tulipa Rosa

O bulbo contém alcalóides termoestáveis e cristais de oxalado de cálcio. Manipulados liberam um pó que pode provocar conjuntivites, rinites e até crises de asma.

Espécies de Tulipas

  • Tulipa acuminata (Horned Tulip)
  • Tulipa agenensis (Eyed Tulip)
  • Tulipa armena
  • Tulipa aucheriana
  • Tulipa batalinii
  • Tulipa bakeri
  • Tulipa biflora
  • Tulipa borszczowii
  • Tulipa butkovii
  • Tulipa carinata
  • Tulipa celsiana
  • Tulipa clusiana (Lady Tulip)
  • Tulipa cretica
  • Tulipa cypria
  • Tulipa dasystemon
  • Tulipa didieri
  • Tulipa dubia
  • Tulipa edulis
  • Tulipa ferganica
  • Tulipa gesneriana
  • Tulipa goulimyi
  • Tulipa greigii
  • Tulipa grengiolensis
  • Tulipa heterophylla
  • Tulipa hoogiana
  • Tulipa humilis
  • Tulipa hungarica
  • Tulipa iliensis
  • Tulipa ingens
  • Tulipa julia
  • Tulipa kaufmanniana (Waterlily Tulip)
  • Tulipa kolpakowskiana
  • Tulipa kurdica
  • Tulipa kuschkensis
  • Tulipa lanata
  • Tulipa latifolia
  • Tulipa lehmanniana
  • Tulipa linifolia (Bokhara Tulip)
  • Tulipa marjolettii
  • Tulipa mauritania
  • Tulipa micheliana
  • Tulipa montana
  • Tulipa orphanidea (Orange Wild Tulip)
  • Tulipa ostrowskiana
  • Tulipa platystigma
  • Tulipa polychroma
  • Tulipa praecox
  • Tulipa praestans
  • Tulipa primulina
  • Tulipa pulchella
  • Tulipa retroflexa
  • Tulipa saxatilis
  • Tulipa sharonensis
  • Tulipa sprengeri
  • Tulipa stapfii
  • Tulipa subpraestans
  • Tulipa sylvestris (Wild Tulip)
  • Tulipa systola
  • Tulipa taihangshanica
  • Tulipa tarda
  • Tulipa tetraphylla
  • Tulipa tschimganica
  • Tulipa tubergeniana
  • Tulipa turkestanica
  • Tulipa undulatifolia
  • Tulipa urumiensis
  • Tulipa urumoffii
  • Tulipa violacea
  • Tulipa whittalli